Home / Brasil / De vítima de feminicídio a traficante do CV e, depois, TCP: conheça Diaba Loira, executada no Rio após troca de facção

De vítima de feminicídio a traficante do CV e, depois, TCP: conheça Diaba Loira, executada no Rio após troca de facção

 — Rafael da Abstraty
Foto de Diaba Loira, executada no Rio
Imagem: Reprodução / Redes sociais
Conhecida como “Diaba Loira”, Fabiana da Silva, de 27 anos, teve uma trajetória marcada por violência, criminalidade e mudança de alianças dentro do tráfico no Rio de Janeiro. Ela foi executada nesta semana após deixar o Comando Vermelho (CV) e ingressar no Terceiro Comando Puro (TCP).

De vítima à liderança criminosa

Antes de se envolver com o tráfico, Fabiana foi vítima de uma tentativa de feminicídio cometida por um ex-companheiro. O caso ganhou repercussão nas redes sociais, mas, nos anos seguintes, ela se envolveu com criminosos ligados ao Comando Vermelho.

Rapidamente, passou a ocupar posições de confiança dentro da facção. Em postagens, ostentava armas, dinheiro e fazia declarações públicas de lealdade ao CV.

A troca de facção e a execução

Nos últimos meses, Diaba Loira rompeu com o Comando Vermelho e teria ingressado no Terceiro Comando Puro (TCP), rival histórico. A mudança foi considerada uma traição. Investigações indicam que a execução foi ordenada como retaliação.

Ela foi morta a tiros em uma comunidade da Zona Norte do Rio. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram moradores assustados e intensa movimentação de criminosos após o assassinato.

Polícia investiga e monitora facções

A Polícia Civil do Rio investiga o caso e analisa se há ligação com outras execuções ocorridas recentemente. A guerra entre facções tem provocado mortes quase diárias em comunidades dominadas pelo tráfico.

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *