Tráfico de pessoas após prisão de Hytalo Santos

— Marta Portuga
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O juiz responsável pela audiência de custódia do influenciador digital Hytalo Santos, preso nesta semana, afirmou em sua decisão que “não há dúvidas de que o crime de tráfico de pessoas foi cometido”, destacando a gravidade das provas apresentadas pela investigação.
Investigação e prisão
Hytalo foi preso na última quarta-feira em uma operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público. Ele é acusado de recrutar jovens, especialmente mulheres, com promessas falsas de emprego e oportunidades no exterior. De acordo com a polícia, as vítimas acabavam em situação de exploração em outros países.
Segundo o delegado responsável pelo caso, as vítimas foram aliciadas com promessas de vida luxuosa, mas eram mantidas sob ameaça, sem acesso a documentos e comunicação com familiares.
Decisão judicial
Na decisão que manteve a prisão preventiva, o juiz destacou:
“As evidências colhidas até o momento — incluindo mensagens, transferências financeiras e relatos de testemunhas — apontam para uma estrutura organizada voltada ao tráfico internacional de pessoas. A prisão é necessária para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações.”
Defesa nega acusações
A defesa de Hytalo Santos nega as acusações e afirma que ele apenas “ajudava pessoas a buscar oportunidades fora do Brasil”. O advogado do influenciador alegou que todas as viagens foram feitas com consentimento e dentro da legalidade.
O caso continua sob investigação e novas vítimas estão sendo ouvidas pelas autoridades nos próximos dias.